Pular para o conteúdo principal

Donde Estará Mi Primavera

yo te debo tanto
tanto amor que ahora
te regalo mi resignación
sé que tú me amaste
yo pude sentirlo
quiero descansar en tu perdón

voy a hacer de cuenta
que nunca te fuiste
que has ido de viaje y nada más
y con tu recuerdo
cuando esté muy triste
le haré compañía a mi soledad

quiero que mi ausencia
sean las grandes alas
con las que tu puedas emprende
ese vuelo largo
de tantas escalas
que en alguna me puedas perder

yo aquí entre la nada
voy a hablar de todo
buscaré a mi modo continuar
y hasta que los años
cierren mi memoria
no me dejaré de preguntar

dónde estará mi primavera?
dónde se me ha escondido el sol?
que mi jardín olvidó
y el alma me marchitó

yo aquí entre la nada
voy a hablar de todo
buscaré a mi modo continuar
y hasta que los años
cierren mi memoria
no me dejaré de preguntar

dónde estará mi primavera?
dónde se me ha escondido el sol?
que mi jardín olvidó
yo aquí entre la nada
voy a hablar de todo
buscaré a mi modo continuar
y hasta que los años
cierren mi memoria
no me dejaré de preguntar

dónde estará mi primavera?
dónde se me ha escondido el sol?
que mi jardín olvidó
y el alma me marchitó
y el alma me marchitó

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Poema Anjos de uma asa só

Um lenda,um acalento. . .  Não sei se é verdade. . . e não me importo com isso.  Não precisa ser. . . .  Foi há muito tempo atrás. . . depois do mundo ser criado e da vida completá-lo.  Num dia, numa tarde de céu azul e calor ameno. Um encontro entre Deus e um  de seus incontáveis anjos. Acredita?  Deus estava sentado, calado. Sob a sombra de um pé de jabuticaba. Lentamente  sem pecado, Deus erguia suas mãos então colhia uma ou outra fruta. Saboreava  sua criação negra e adocicada.Fechava os olhos e pensava. Permitia-se um  sorriso piedoso.Mantinha seu olhar complacente. Foi então que das nuvens um  de seus muitos arcanjos desceu e veio em sua direção.  Já ouviu a voz de um anjo?  É como o canto de mil baleias.  É como o pranto de todas as crianças do mundo.  É como o sussurro da brisa.  Ele tinha asas lindas. . . brancas, imaculadas. Ajoelhou-se aos pés de Deus e  falou:  ? Senhor. . . visitei sua criação como pediu. Fui a todos os cantos.  Estive no sul, no norte. No leste

A LENDA DO PARDAL (FRONTEIRA)

DIZEM QUE O PARDAL NÃO É DAQUI,QUE FOI ASSIS BRASIL QUEM TEVE A PÉSSIMA IDÉIA DE TRAZER ESTE BICHO EXCOMUNGADO DAS EUROPAS.NÃO PRESTA PARA NADA,INCOMODA UMA BARBARIDADE E AINDA CORRE COM O TICO-TICO E O CANARINHO-DA-TERRA DE TUDO QUANTO É CANTO. É UM BICHO ANTIPÁTICO,QUE NÃO CAMINHA:PARA ANDAR,TEM QUE DAR UNS PULINHOS,COM OS DOIS PÉS JUNTOS,COMO SE ESTIVESSE MANEADO. E ESTÁ MESMO.FOI CASTIGO DE DEUS. QUANDO NOSSO SENHOR ESTAVA FAZENDO OS BICHOS PARA SOLTAR NA TERRA,PERGUNTAVA O QUE CADA UM IA FAZER.E DISSE A POMBA: - EU VOU SER MANSA E TRANQUILA,O SÍMBOLO DA PAZ. - EU VOU CANTAR PARA A ALEGRIA DOS GAÚCHOS. - DISSE A CALHANDRA.E ASSIM POR DIANTE. QUANDO CHEGOU A VEZ DO PARDAL,QUE ERA RABUGENTO E ESTAVA BRABO POR SER DOS ÚLTIMOS NA FILA,ELE SE SAIU COM QUATRO PEDRAS NA MÃO: - EU?POIS EU VOU DAR COICE NO MUNDO E ACABAR COM TODA ESTA PORCARIA,QUE ESTÁ TUDO MUITO MAL FEITO! - AH,VAI? - DISSE NOSSO SENHOR.POIS ENTÃO EU VOU TE MANEAR,PRA QUE TU NÃO DÊS UM COICE NO MUNDO QUE EU FIZ... É POR IS

Mulher Gaúcha Antonio Augusto Fagundes gentileza de Paulo Roberto Vargas

Os velhos clarins de guerra desempoeirando as gargantas quero-querearam no pago. E o patrão coronelado, reuniu em torno parentes, posteiros, peões e agregados. Chegara um próprio do povo trazendo urgente recado que se ia pelear de novo e o coronel, satisfeito, dizia, fazendo graça: "vamos ver, moçada guapa, quem honra a estirpe farrapa e atropela numa carga por um trago de cachaça...Os velhos clarins de guerra desempoeirando as gargantas Um filho saiu tenente, o mais velho - capitão, um tio ficou de major. (o pobre que passa o pior, a oficial não chega, não: o capataz foi sargento, um sota ficou de cabo e a peonada, e os posteiros, ficaram soldados rasos pra pelear de pé no chão...) Carneou-se um munício farto - vindo de estâncias vizinhas - houve rações de farinha, queijo, salame e bolacha, se santinguando em cachaça a sede dos borrachões. E a não ser saudade e mágoa nada ficou pra trás a garganta dos peçuelos misturava pesadelos sanguessugando, voraz, cartuchos e caramelo