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Mostrando postagens de 2014

"Borboletas da Oficina Reconstruindo"

Em cada envelope esta um livro infantil, destinado aos leitores de nossa cidade, encontre por ai, em seu caminho e entregue em mãos a uma criança, fazendo assim parte dessa iniciativa e contribuindo com o plantio de quem acredita que boas ações surge em qualquer lugar e momento! SILVIA HELENA CALCAGNO IDEALIZADORA DO PROJETO OFICINA RECONSTRUINDO

Estamos chegando ao fim do ano e num momento de mais incentivo ao consumo, mas entendo que é preciso sobreviver num sistema que persiste em ser caro, não custa pouco nosso dia a dia, sabemos como chefes de família que a batalha é diária na corrida ao básico, mas é preciso olhar em volta para não nos tornarmos sistematizados pela rotina da busca e pelo ganha pão.Que nesse ano que termina possamos adiantar os pensamentos bons e a fé que nos rege, pois acho difícil que pessoas sem crenças consigam permanecer intactos por tantas provações, entendo que a prova dos dez da vida é sim dentro de nossa casa, com quem vivemos, compartilhamos o dia e a noite, Que sejamos perseverantes na luta para se viver bem e melhor, que os sonhos sejam do tamanho do "possível", pois a felicidade maior é o tempo que temos no "agora".

SILVIA HELENA CALCAGNO

ATOS DE POESIA

Desfaça em mim o gosto que eu não gosto Me ajude a acreditar no que eu aposto Habite onde cresce o meu vazio Me aponte o limiar que eu distancio Definhe o que me dói e eu não ligo Me ensine a escapar do meu perigo Acenda nos meus olhos o que eu cego Conduza às minhas mãos o que eu renego Devolva o que eu mais creio e não edifico Me ensine o que eu mais sei e não pratico Arraste até o abismo os meus tormentos Retire lá de dentro os meus alentos Sublinhe a compreensão nos meus escritos Ressoe a suavidade nos meus ditos Preencha o meu viver de compaixão Me livre de matar minha redenção Desarme as armadilhas que eu mantenho Preserve o bem querer que eu ainda tenho Não deixe que eu esqueça o que lhe peço Me aceite como eu sou e me confesso (Yrto Mourão/Atos de Poesia)

Poema da Necessidade - Carlos Drummond de Andrade c/ Tom Jobim

Precisas de pincel??

BALANÇO NA VIDA

Será que somos da antiga Uns alucinados visionários Uns impetuosos estressados Uns aloprados desmiolados Uns dos que sabem aonde ir? Será que somos... Não dos mais lembrados Não dos mais queridos Um pouco mudos calados Uns falantes acotovelados? Será que somos... Apenas um puro engano Donos de capciosas pinóias Donos de opressivas levezas Seres feitos só de durezas? Será que somos... Um pouco inspirados Um pouco agressivos Um pouco sozinhos Um pouco ciganos? Será que somos... Um pouco vespertinos Um pouco notívagos Um pouco acanhados Só um pouco desleixados? Será que somos... Apenas muito vagos Apenas uns puristas Não muito criticos Nem um pouco pacificos? Será que somos... Apenas uns adultos precoces Umas crianças enrustidas Só uns jovens assustados Ou um pouco de tudo isso? Será que possuímos... Só sonhos que impossíveis Pouca garra para consegui-los Só uns planos impraticáveis Ou só pesadelos plausíveis? Será que somos.. Alguém em busca

AREIA BRANCA, A INFÂNCIA

A cidade adormecida no coração do poeta, entre pregões matinais, subitamente desperta. Por trás da Serra Vermelha, nasce a manhã, nas levadas, na solidão das salinas, nas águas envenenadas. Maçaricos alçam vôo, nas várzeas de pirrixiu. Pescadores solitários Pescam o silêncio do rio. Num bosque de mata-pasto, Atrás de Amaro Besouro, Desabrocha o fumo-bom, Em finos cálices de ouro. Calafates calafetam velhos barcos irreais. Moinhos movem os ventos nas tardes do nunca mais. O sol se pondo na barra, entre mangues e canoas, põe rebrilhos de vidrilhos nas marolas das gamboas. A noite cai. Cães vadios ladram na rua, à distância. Deslizam sombras esquivas nas esquinas da lembrança. Todos os que se mudaram para o outro lado da vida e dormem, no cemitério da cidade adormecida. Vêm a mim, me cumprimentam, me comovo ao recebê-los. Baila uma fina poeira, em torno de seus cabelos. Converso com Pum-na-Guerra, Fumo-bom e Baranhaca. Abraço Maria-mole, Ciço Cabelo-de-vaca. Passo no Canal do

Um olhar para o dia 12 de outubro!

O "Cuidado" renova e apronta para o bem viver! SILVIA HELENA CALCAGNO

SUN DRIX e as abstrações: O poder das palavras

SUN DRIX e as abstrações: O poder das palavras : Palavras não são apenas palavras. Elas têm disposições de ânimo, climas próprios. Quando uma palavra se aloja dentro de você, ela traz um ...

Minha homenagem ao Prof;Dr Claudio Moraes e seus alunos - Furg

PERFUMES E AMOR Na Primeira Folha dum Álbum A flor mimosa que abrilhanta o prado Ao sol nascente vai pedir fulgor; E o sol, abrindo da açucena as folhas, Dá-lhe perfumes – e não nega amor. Eu que não tenho, como o sol, seus raios, Embora sinta nesta fronte ardor, Sempre quisera ao encetar teu álbum Dar-lhe perfumes – desejar-lhe amor. Meu Deus! nas folhas deste livro puro Não manche o pranto da inocência o alvor, Mas cada canto que cair dos lábios Traga perfumes – e murmure amor. Aqui se junte, qual num ramo santo, Do nardo o aroma e da camélia a cor, E possa a virgem, percorrendo as folhas, Sorver perfumes – respirar amor. Encontre a bela, caprichosa sempre, Nos ternos hinos d'infantil frescor Entrelaçados na grinalda amiga Doces perfumes – e celeste amor. Talvez que diga, recordando tarde O doce anelo do feliz cantor: – «Meu Deus! nas folhas do meu livro d'alma Sobram perfumes – e não falta amor!» Casimiro de Abreu, Junho, 1858
Dez mandamentos do chimarrão publicado por Roberto Cohen em  28 de Dezembro de 2011 . Fonte Livro "Almanaque Tchê", mandamentos criados por Pércio de Moraes Branco. Enviados por gentileza de Sandro Timm. Cada vez mais gente vem tomando chimarrão no Rio Grande do Sul. A onda de valorização da música e do tradicionalismo do Rio Grande, iniciada com a criação da Califórnia da Canção Nativa, multiplicou-se através de mais de quarenta festivais do gênero e levou a gauchada a descobrir (ou redescobrir) o chimarrão, a bombacha, a alpargata e outras coisas da terra. Se tu és dos que estão descobrindo agora o chimarrão, seja pelo motivo apontado, seja por se tratar de turista de passagem ou ainda por qualquer outro motivo, saibas que, ao lado da simplicidade desse costume e da informalidade que caracteriza a roda de chimarrão, existem certas regras, mandamentos, mesmo, que devem ser respeitados por todos. Vejamos, pois, aquelas coisas que ninguém tem o direito d
João Cabral de Melo Neto Tecendo a Manhã   1 Um galo sozinho não tece uma manhã: ele precisará sempre de outros galos. De um que apanhe esse grito que ele e o lance a outro; de um outro galo que apanhe o grito de um galo antes e o lance a outro; e de outros galos que com muitos outros galos se cruzem os fios de sol de seus gritos de galo, para que a manhã, desde uma teia tênue, se vá tecendo, entre todos os galos. 2 E se encorpando em tela, entre todos, se erguendo tenda, onde entrem todos, se entretendendo para todos, no toldo (a manhã) que plana livre de armação. A manhã, toldo de um tecido tão aéreo que, tecido, se eleva por si: luz balão. (A Educação pela Pedra)

TROCA &TROCA DE LIVROS DE LITERATURA -21/06/2014

A felicidade maior do ser humano está entre o amor e o respeito do que é o outro. SILVIA HELENA CALCAGNO

Nossa terra é de vates de bravura, Onde a sede maior é a do saber; Apesar de o talento florescer O governo diz “não” para a cultura. Mesmo assim aqui temos a mais pura Poesia que pode um trovador. Somos todos poetas, sim senhor! E afirmo a quem se sensibiliza: “PRO NORDESTE IR AO MUNDO SÓ PRECISA DO REPENTE, A VIOLA E UM CANTADOR”. Prá galgar outras terras nós não temos Aparatos sutis tecnológicos, Armas fúteis, foguetes antilógicos E da bomba de nêutron nem sabemos. Só da simplicidade nos valemos, Nosso exército é de “improvisador”. Se chamado pra guerra um dia eu for Pego o pinho e nem troco de  camisa . “PRO NORDESTE IR AO MUNDO SÓ PRECISA DO REPENTE, A VIOLA E UM CANTADOR”. . Nós não somos celeiro de inventores Que só criam o que fere e extermina, Não trazemos uma ave de rapina Como escudo, endeusando malfeitores. Nossos  ídolos  são todos trovadores, Nosso lema ‘inda é paz e  amor , Nossa ave de símbolo: beija-flor Que nos campos floridos se eterniza. “PRO NORDESTE IR A

Meus amigos, Oficina Reconstruindo convida vocês para fazerem parte da mais nova iniciativa do projeto de incentivo á leitura. Participem do "ESCAMBO DA OFICINA RECONSTRUINDO" e faça sua melhor oferta, livro por livro(s).O escambo ofertará um livro por semana, onde todos os interessados em fazer a troca direta participaram divulgando por esta página sua proposta, todas as ofertas serão avaliadas por mim, SILVIA HELENA CALCAGNO, idealizadora do projeto de leitura. As pessoas que residirem em outros locais poderão receber através de sedex, desde que o projeto receba antes o material de troca, ficando sob a minha responsabilidade o êxito dessa ação. Durante a semana será publicado fotos dos livros em lance e todas as informações sobre o mesmo. Mais informações pelo contato; (053) 84044636 Que tenhamos uma ótima troca!

30 DIAS EM ÁGUAS DO AMAZONAS PEDRO MATTOS 1933 DA SERRA DE BOOZ HUMBERTO DE CAMPOS 1916 OS LUSIADAS LUIZ DE CAMÕES 1865

CAMPESINA Letra: Hélio Ramirez Música: Régis Bardini

Alma, mãos, a terra Brasil, América Latina Mulher campesina Colhendo os frutos... Mulher campesina Bendito teus frutos... São Marias, Jaciras e Lias Carmens, Sandras, Veras e Bias São as mães do Cerrado; Deusas do Pantanal Rudeza bela da Caatinga Defensoras da Amazônia Lutando por meu Pampa. Amor... Almas e mãos... Os frutos da terra. Colher o trigo, colher o mel. Quebrando coco Sendo pai e mãe Fazendo empate... Colhendo algodão... Voa Voa andorinha Por este céu de anil Vai levando os sonhos As dores e conquistas De ti mulher campesina. “Mulher campesina, quero junto, contigo lutar Ombro a ombro Para um mundo melhor ser possível”
" DA COMPREENSÃO DO LEITOR DEPENDE O DESTINO DOS LIVROS" TERÊNCIO MAURO - CARMESSA HEROICUM, V.250

POEMA ESMERALDA

Uma flor solitária buscava o brilho da lua todos os dias para fechar os olhos, porque não conseguia dormir sem que o brilho da lua refletisse em seus olhos, através do rio, o qual com suas lágrimas tornava esse rio cada vez mais transparente, certa noite o azul do rio tornou-se como o nome daquela flor esmeralda, que se sentia tão frágil, que todas as noites buscava amparo no leito do rio, então esmeralda ficava com o olhar fixo no brilho da lua através da água do rio, ate que diminuísse a intensidade em seus olhos, em uma noite esmeralda estava olhando a lua através do rio, quando a lua refletiu pela primeira vez em sua mão,formando um anel, que com a junção do brilho da lua e o verde da arvore que estava perto do rio, refletiram na água e formaram a cor de uma pedra preciosa, que era seu nome, então esmeralda uniu as mãos, porque queria provar mais daquele brilho, e por um segundo beijou sua mão, e ficou a pensar se seria certo amar o brilho da lua, que estava

Mais uma iniciativa!

Meus amigos, Oficina Reconstruindo convida vocês para fazerem parte da mais nova iniciativa do projeto de incentivo á leitura. Participem do "ESCAMBO DA OFICINA RECONSTRUINDO" e faça sua melhor oferta, livro por liv ro(s).O escambo ofertará um livro por semana, onde todos os interessados em fazer a troca direta participaram divulgando por esta página sua proposta, todas as ofertas serão avaliadas por mim, SILVIA HELENA CALCAGNO, idealizadora do projeto de leitura. As pessoas que residirem em outros locais poderão receber através de sedex, desde que o projeto receba antes o material de troca, ficando sob a minha responsabilidade o êxito dessa ação. Durante a semana será publicado fotos dos livros em lance e todas as informações sobre o mesmo. Mais informações pelo contato; (053) 84044636 Que tenhamos uma ótima troca! Fiquem atentos.

LEITURA

A criação de um texto consiste em uma forma de cativar, conquistar aliados às ideias de quem o escreve, para tanto, o  escritor  usufrui livremente do signo linguístico, que com sua variedade e variações chega perfeitamente ao mais íntimo do leitor, tudo em função da imagem acústica produzida em sua imaginação. A leitura nos leva a lugares inimagináveis e nos faz sentir o insensível. Mesmo sendo uma imitação do que é real as palavras nos permitem navegar de uma forma que é restrita a nosso corpo. O prazer de ler está em  conhecer  uma verdade que antes não sabíamos existir, sendo um fato, ou mesmo sendo uma fábula, nosso coração se alegra em ver o novo. Quando somos crianças, sentimos o mundo como uma caixa de surpresas, e a cada descoberta nos sentimos alegres, pois o conhecer nos proporciona tal sentimento. A cada livro lido  crescemos   como pessoas, e nos sentimos mais confiantes, mais determinados, mais  apaixonados . Há textos que não nos trazem tanto prazer, q

MARIZA SORRISO - PÁSCOA É SEMPRE!

- "Foco na missão. Não falo em tamanho, falo em dimensão. Conseguir com determinação." Bob marley

Lua do Vinho

A memória do crepúsculo estende o pano de fundo estabelece o vínculo das profecias do mundo. É um tempo de mudanças deita folhas, cria histórias... E o melhor dessa herança é a própria trajetória. Tira da boca amargura coloca o sabor frutado tem a cor e a brandura de um vinho bom,perfumado. Prepara o corpo e a alma para a nova realidade. O vinho enlaça os destinos, Honra a ancestralidade. Gladis Deble Bagé / RS

ANA LUIZA CONCEIÇÃO

-E...se tiver um muro? Vou pintar o mar e ver além, atracarei o meu barco, bem ali no ancoradouro de concreto. - E... se o vento o levar? O verei navegar sob o céu, livre, rumo aos oceanos e me transformarei toda manhã em uma gaivota, até tomar o café. E depois? Eu derrubarei o muro, terei aprendido a sonhar! (Coisas de Ana)

Traduzir-se

UM OUTRO OUTONO

Outono diante da imensidão do tempo cíclico que ao se despedir deixa sempre aberta a espera de  um retorno. Dos dias que gradualmente escurecem mais cedo pro despertar brumoso na manhã seguinte.  E nos meados da estação, eis que o quente se torna ameno e, como que de repente, frio! Meia-estação das latitudes acima ou abaixo dos Trópicos de Câncer e Capricórnio. E da minha infância das esquinas ventosas nos finais de tarde ao retornar para casa. Outono das primeiras semanas do ano letivo (também por isso persistente na lembrança) e do ano civil interrompendo os dias feriados do verão suspenso no fluxo do calendário que se supõe ativo. São as árvores que se despojam pouco a pouco de suas folhas enquanto nós nos certificamos se estamos de fato devidamente agasalhados pro tempo que faz lá fora. E qual tempo muda dentro da gente quando surge o outono? Outro outono, outros riscos, outras possibilidades… Metáfora em tom menor e tradicionalmente oposta ao apogeu anunciado da primavera a

posso, quero ...continuo!

SILVIA HELENA CALCAGNO

Poema Anjos de uma asa só

Um lenda,um acalento. . .  Não sei se é verdade. . . e não me importo com isso.  Não precisa ser. . . .  Foi há muito tempo atrás. . . depois do mundo ser criado e da vida completá-lo.  Num dia, numa tarde de céu azul e calor ameno. Um encontro entre Deus e um  de seus incontáveis anjos. Acredita?  Deus estava sentado, calado. Sob a sombra de um pé de jabuticaba. Lentamente  sem pecado, Deus erguia suas mãos então colhia uma ou outra fruta. Saboreava  sua criação negra e adocicada.Fechava os olhos e pensava. Permitia-se um  sorriso piedoso.Mantinha seu olhar complacente. Foi então que das nuvens um  de seus muitos arcanjos desceu e veio em sua direção.  Já ouviu a voz de um anjo?  É como o canto de mil baleias.  É como o pranto de todas as crianças do mundo.  É como o sussurro da brisa.  Ele tinha asas lindas. . . brancas, imaculadas. Ajoelhou-se aos pés de Deus e  falou:  ? Senhor. . . visitei sua criação como pediu. Fui a todos os cantos.  Estive no sul, no norte. No leste