Para o pobre municipe indefeso Foi sempre um logro o pão de cada dia, Deante da indifferença e do desprezo Da edilidade surda-muda e fria! Que ella perca, afinal, o antigo vezo E, dando mostras de sabedoria, Ordene que se venda o pão a peso, Ponha balança em cada padaria. Só assim Zé povinho proletario, Sem temor de, qual pillula, engulil-o, Poderá mastigar seu panis diario. Mas, porque fique o povo mais tranquillo, Dê-se á lei additivo compulsorio Que em mil grammas mantenha cada kilo... FONTE DA CARIOCA D.XIQUOTE 1922
ESPAÇO DE INCENTIVO E PRÁTICAS ITINERANTES À LEITURA. SILVIAHELENA.CALCAGNO@HOTMAIL.COM (53) 984153820