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Mostrando postagens de 2015
Árvore "Um passarinho pediu a meu irmão para ser sua árvore. Meu irmão aceitou de ser a árvore daquele passarinho. No estágio de ser essa árvore, meu irmão aprendeu de sol, de céu e de lua mais do que na escola. No estágio de ser árvore meu irmão aprendeu para santo mais do que os padres lhes ensinavam no internato. Aprendeu com a natureza o perfume de Deus. Seu olho no estágio de ser árvore aprendeu melhor o azul. E descobriu que uma casca vazia de cigarra esquecida no tronco das árvores só serve pra poesia. No estágio de ser árvore meu irmão descobriu que as árvores são vaidosas. Que justamente aquela árvore na qual meu irmão se transformara, envaidecia-se quando era nomeada para o entardecer dos pássaros E tinha ciúmes da brancura que os lírios deixavam nos brejos. Meu irmão agradecia a Deus aquela permanência em árvore porque fez amizade com muitas borboletas". Manoel de Barros  BARROS, M. Ensaios fo

...o melhor de mim...com o melhor do outro!

SILVIA HELENA CALCAGNO

Reflexão...

'CUANDO SEA GRANDE'

No quiero quejarme de oreja en oreja  Fijarme si quien me aventaja se aleja  Negar el reflejo que dejo en mi espejo  Ni alojar el rencor entre ceja y ceja  No quiero guardar tantos secretos  Ni estar enfrentado en un cuadro grotesco  Como los Montesco y los Capuleto  No quiero a tu edad quedar obsoleto  Ni perder el vigor ni decir sin rigor  Que todo tiempo pasado siempre fue mejor  Ni llegar a mi casa ofuscado y molesto  No quiero estar cansado de llevarme puesto  Y aunque esta verdad pueda doler,  tengo que decirlo, sin complacer  Pero si ofendo, pido perdón  Cuando sea grande, quiero ser como vos  No quiero cometer tus mismos errores  Ni creer que todos son estafadores  No quiero manejar tus mismos valores  Ni que cada día sea igual a los anteriores  No quiero no poder controlar mis enojos  Ni cargar esa tristeza en los ojos  Mojados y rojos, ajados y flojos  No quiero resignarme a ser mis despojos  Ni echar con vehemencia la culpa a los demás  de lo q

DUAS VEZES NÃO SE FAZ

Não se faz o mundo duas vezes: Duas vezes a Lua. Duas vezes o Mar. Não se faz duas vezes; A inclinação do Cruzeiro do Sul, A rotação diversas dos Astros A luz solar riscando madrugadas, Crepúsculos incendiados Para o sono dos pássaros. Duas vezes não se fará: O rumor das ondas Por cima de caranguejos translúcidos. Chuvas tropicais Resvalando em rios caudalosos, Pororocas noturnas, Revolvendo assombrações Mas, se fará: Negras espumas de óleo subterrâneos Nuvens asfixiantes em horas imprevisíveis, Mortos mares naufragados em detritos, Desertos de verdes calcinados, Terra desfigurada de pólo a pólo. Terra inútil Túmulo rejeitado De fracasso humano. Poema de Hermano José
A máquina do mundo E como eu palmilhasse vagamente uma estrada de Minas, pedregosa, e no fecho da tarde um sino rouco se misturasse ao som de meus sapatos que era pausado e seco; e aves pairassem no céu de chumbo, e suas formas pretas lentamente se fossem diluindo na escuridão maior, vinda dos montes e de meu próprio ser desenganado, a máquina do mundo se entreabriu para quem de a romper já se esquivava e só de o ter pensado se carpia. Abriu-se majestosa e circunspecta, sem emitir um som que fosse impuro nem um clarão maior que o tolerável pelas pupilas gastas na inspeção contínua e dolorosa do deserto, e pela mente exausta de mentar toda uma realidade que transcende a própria imagem sua debuxada no rosto do mistério, nos abismos. Abriu-se em calma pura, e convidando quantos sentidos e intuições restavam a quem de os ter usado os já perdera e nem desejaria recobrá-los, se em vão e para sempre repetimos os mesmos sem roteiro tristes périplos, convidando-os a todos, em coor
ESTAFETA SEM RUMO Sou Andarilho Peregrino Trem Sem Trilho Gramíneas Sem Milho Maquinista Valdevino Sou Andarilho Peregrino Com Alma De Aventureiro Espírito Forasteiro E Sonho De Menino Sou Andarilho Peregrino Cego Romeiro Errante Perdido De Mim Clandestino Fugido Da Vida Viajante Sou Andarilho Peregrino Garimpeiro De Ilusão Na Gruta Escura Do Destino Passarinho Sem Alçapão Sou Andarilho Peregrino Destemido Caçador Adulto Pequenino Semente De Lavrador Marcus Deminco

"... e assim ando por aí, entre rastros e folhas procurando ...sentido".

SILVIA HELENA CALCAGNO

“Sempre que chove Tudo faz tanto tempo.. E qualquer poema que acaso eu escreva Vem sempre datado de 1779!” MÁRIO QUINTANA

"Para toda malícia, tem uma inocência. Para toda chuva, tem um sol. Para toda lágrima, tem um sorriso.” TATI BERNARDI

OneRepublic- What a Wonderful World (Tradução) Trilha Sonora “Sete Vidas...

Bom do livro é o "tempo" O tempo que respeita, que contesta e ensina ! SILVIA HELENA CALCAGNO

Meu inteiro Sim a uma vida repleta de...

Leveza.  O riso fácil, o entendimento fluído, a sensação de estar sempre em casa independente de onde quer que eu esteja. Consciência . A realização de minha iluminada natureza, a sabedoria que permeia o olhar e o que é visto.  Suavidade . A delicadeza nas palavras, nos atos e nos silêncios. A suave amorosidade dos meus queridos. Aroma.  Uma vida com aroma de pão recém saído do forno, de chá da tarde em uma mesa rodeada por crianças com cheirinho de banho tomado.  Amigos.  Uma comunidade de seres borbulhantes e luminosos sempre presentes, sempre prontos a ver o melhor em todos os seres e em todas as experiências.  Luz.  Os contos do pôr do Sol, a melodia do amanhecer e a poesia da Lua: inteiros nas muitas janelas e portas da minha casa. Uma vida iluminada por minha unidade com o Todo em mim e nos seres ao meu redor. Amor.  O infinito e pleno amor que Sou, que vivo e cuido, sempre e a cada passo.  ॐ  Paz ॐ  Bárbara Petri

Planeta água- Sandy e Júnior -com legendas

Autor, desconhecido.

Jota Quest - Dentro de um Abraço

Cheirinho a Madressilva

José Luís Gordo-Mário Raínho /  Fontes Rocha Repertório de Maria da Fá Ai Madressilva perfumando os montes Ao povo não contes quem te perfumou Foi água fresca da velha nascente A cantar contente, que por ti passou Ai Madressilva, pézinho silvestre Como tu cresceste nos jardins da serra Ai Madressilva no muro da esperança Ai madre criança a enfeitar a terra Ai Madressilva, menina dos muros Dos cheiros mais puros, singelos, sadios Ai Madressilva, ai madre que eu canto Vestida de encanto á beira dos rios Ai Madressilva dos meus namorados Dos bailes mandados lá nas romarias Ai Madressilva, quem te deu o cheiro Tão casamenteira p’ra tantas Marias

Meu aluno, meu espelho

  Meu aluno, meu espelho Gosto de coisas que brilham, pois carregam mistérios, prendem a atenção, acalmam e ao mesmo tempo despertam. Algo mágico que reluz ao olhar, que nunca vê o fim, reflete. Então, muitas vezes me pego conversando em frente ou com o espelho.    Tanto é o prazer, que revejo rapidamente momentos vividos, bem ou malsucedidos. As imagens são entrecortadas por sons e vozes. Encontro perguntas e respostas e me vejo.    Há muito sou professora de alunos que, embora sejam colocados em situações de desvantagem, são os responsáveis pelo resgate de momentos de verdade. Fizeram-me reconhecer como criadora de significados, sentir a relevância da interlocução para que esse significado seja construído e as relações harmoniosas garantam a sua compreensão. Percebem-se a si mesmos e retomam várias informações que foram acumuladas ao longo da vida, uma história de vida.   Recordo uma experiência com duas pessoas cujo propósito era ler. Durante nossa convivência, presenciei em s

1959 - Moacir Franco - Me dá um Dinheiro Ai

Feliz Ano Novo!

A leitura é uma necessidade biológica da espécie. Nenhum ecrã e nenhuma tecnologia conseguirão suprimir a necessidade de leitura tradicional.

Eco Umberto