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Mostrando postagens de setembro, 2011

TÚNEL DO TEMPO

Aonde ir? Talvez por aí Seguir o rumo sem vento Talvez entrar no túnel do tempo Onde os meus olhos ainda não tinham tristezas E meu rosto sujo de poeira Era tocado pela sombra da mangueira Bem perto da rua e de frente para as palmeiras Talvez entrar no túnel do tempo Lá onde minha escola ficava, depois da bomba Perto do antigo mosteiro E a melhor hora era a hora do recreio Ou a aula vaga da professora que não veio Talvez no tempo do pique bandeira No tempo que olhar nos olhos E pegar na mão Da menina tímida que sorria Era tudo que se podia Talvez naquela noite de chuva Lá no canto do pensamento Onde ficava deitado ouvindo a música de amor No pequeno rádio de pilha que ficava Junto ao ouvido, em cima do travesseiro Olhando a chuva na janela Sonhando com um amor verdadeiro Um amor que pudesse amar sem receio Não apenas um sentimento passageiro Talvez caminhar pela cidade Sentindo os pingos da chuva Que atravessa

FORMATURA DOS ALUNOS DO PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO

A PREFEITURA MUNICIPAL DE JAGUARÃO ATRAVÉS DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO REALIZOU NO DIA 16 DE SETEMBRO A FORMATURA DA 2º TURMA DO PROGRAMA ,27 ALUNOS RECEBERAM O CERTIFICADO DO CURSO DE ALFABETIZAÇÃO PROMOVIDO PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC) E DESENVOLVIDO PELA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO.O PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO ESTA REALIZANDO NOVOS CADASTROS PARA OS ALUNOS INTERESSADOS ,SENDO QUE DEVEM PROCURAR A PROFESSORA ALFABETIZADORA DE SEU BAIRRO OU ENTRAR EM CONTATO COM A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE NOSSA CIDADE.

PEÑAROL - COMPOSIÇÃO: MAURO FERREIRA / LUIZ CARLOS BORGES

Quem é de Lavras se lembra do meu galgo Peñarol Baio, brasino, bragado, olhos gateados de sol Quando meu galgo arrancava com o lombo que era um anzol Bicho que fizesse rastro saía do campo vasto Pro dente do Peñarol Me regalou Gim Pinheiro de lá de Tacuarembó Era um filhote franzino, magrinho que dava dó Quem ia dizer que aquilo fosse empurrar mocotó Ganhar dezoito carreiras e os galgos desta fronteira Entupir os olhos de pó Lebrinha de pêlo fino, sorrito do pêlo grosso Depois de ele botar o olho não tinha muito retoço Cruzava dos outros galgos que nem dos cachorros "grosso" Quadrava o corpo pra o lado, cortava de atravessado E grudava atrás do pescoço Um dia o Cássio Bonotto, proseando e tomando um trago Me contou de um sorro baio que havia lá por Santiago Corria mais que os cachorros, vivia fazendo estrago De tanto comer cordeiro já nem botavam carneiro Nas ovelhas deste pago Eu disse pra este amigo: mês que vem vou na tua casa Me e

QUANDO GIRA O MUNDO - FABIO JR

Tudo, tudo Pode acontecer Feche os olhos Solte o seu prazer Quando o sonho traz A vida traz... Tudo, tudo Pode o amor ganhar Passe o tempo Passe o que passar A noite vem O dia vai... Quando gira o mundo E alguém chega ao fundo De um ser humano Há uma estrêla solta Pelo céu da bôca Se alguém diz Te amo! E uma esperança Desce junto Com a madrugada Como o sol surgindo Cada vez mais lindo Pela nossa estrada...(2x) Esqueça então O "não" e o "talvez" Diga: "sim" Esta é a sua vez É o seu amor Que vai chegar... Quando gira o mundo E alguém chega ao fundo De um ser humano Há uma estrêla solta Pelo céu da bôca Se alguém diz Te amo! E uma esperança Desce junto Com a madrugada Como o sol surgindo Cada vez mais lindo Pela nossa estrada..

A QUEM POSSA INTERESSAR ( NON DUCOR DUCO ) KAMAU

Essa é pra você que acorda cedo sem medo, sem receio de reclamação de patrão, de busão cheio sei que não é o trampo que ce sempre quis mas ter o seu, sem pedir, já te faz feliz então vai reclamar de quê? pra quê? pra quem? não tem tudo que ama, mas ama tudo que tem sabem bem o valor, o calor do suor não esbanja mas quando pode tem do melhor e o pior, é o olho de linguarudo que fala como se tudo viesse de mão beijada mas deixe estar que esses a vida ensina segue sua rotina, já que não deve nada pra ninguém que Deus ajude quem corre atrás não quem fala que faz, quem faz acontecer faz por merecer a saúde e o lazer mó prazer em fazer esse som pra você, então essa é pra você, que faz por merecer, você que corre atrás, que faz sem se perder, você que faz valer a intenção da canção pra você, pra você, pra você... Essa é pra você que escutava, prestava atenção em casa sempre estudava, sempre entregava a lição seu pai achava que não era mais qu
QUA DO A ALMA ROE A SOGA (6ª Carreteada da Canção e Poesia Nativa) Autor: Jorge Luiz da Rosa Chaves Declamador: Cristiano Ferreira Amadrinhador: Claudio Silveira Amargueando à beira-chão, Com minhas mãos irmanadas Neste porongo que encilho... Eu me desprendo andarilho, Rastreando perto o distante. Arrebento a soga crua Presa no esteio do rancho... Brinca na fresta da porta, O frio espia nas frestas, Gelado, rouba semblantes. Nestas densas madrugadas Uma sutil claridade Se achega, bem “despacito” Pra me fazer um costado. O arrebol é acariciado Com os brandos fachos do sol... Que esfrega os olhos nos montes Pra mil cores no horizonte. Já gastei “duas de erva”; Ronca o gato... “borralheiro”, Do meu pé faz travesseiro No calor que nos conserva. Desfila “ao tranquito” a aurora Com o dia “de-a-cabresto”, Rumo às aguadas, bem macho! Já ouço o cusco em retouço... De molecagem com o guaxo. O galo desafiador Bate asas, afia esporas... Pára rodeio “cedito” Com ares de capataz. Há berros, cantos